De acordo com o especialista Pablo Said, o mercado imobiliário está novamente no centro das atenções em 2025. Após anos de oscilações, impulsionadas por mudanças econômicas, transformações sociais e avanços tecnológicos, o setor vive um momento de análise e reavaliação. De um lado, há sinais de aquecimento, com alta demanda por imóveis em determinadas regiões. De outro, há incertezas causadas por juros, crédito restrito e novos padrões de consumo.
A pergunta que paira no ar é: estamos diante de uma valorização consistente ou prestes a enfrentar novos riscos? Saiba agora!
Quais fatores estão contribuindo para a valorização dos imóveis em 2025?
Um dos principais motores da valorização em 2025 é a retomada econômica em determinadas regiões do país, aliada à queda gradual da taxa básica de juros. Esse cenário torna o crédito imobiliário mais acessível, o que estimula a demanda por habitação, especialmente nas cidades de médio porte e áreas metropolitanas em crescimento. Além disso, políticas públicas de incentivo à moradia e programas de habitação popular têm ajudado a movimentar o segmento residencial.
Outro ponto de destaque é o aumento da procura por imóveis que atendam às novas demandas do estilo de vida pós-pandemia. Imóveis com áreas de home office, varandas maiores e mais contato com áreas verdes tornaram-se especialmente valorizados. O consumidor de 2025 busca mais conforto e qualidade de vida, o que tem levado à valorização de empreendimentos que priorizam bem-estar, sustentabilidade e boa localização.

Segundo Pablo Said, a tecnologia também tem impulsionado o setor. Ferramentas de realidade virtual, visitas guiadas online e plataformas de análise de mercado tornaram o processo de compra mais eficiente e transparente. Isso fortaleceu a confiança dos compradores e atraiu novos investidores, especialmente os mais jovens, que agora conseguem visualizar oportunidades com mais clareza e menor burocracia.
Onde estão os maiores riscos para quem investe no mercado imobiliário em 2025?
Apesar dos sinais positivos, o setor ainda enfrenta riscos significativos. Um dos principais é a instabilidade econômica global, que pode influenciar diretamente o Brasil, afetando taxas de câmbio, inflação e, por consequência, o custo dos financiamentos. Qualquer movimento brusco na política monetária pode impactar negativamente o crédito e reduzir a liquidez do mercado imobiliário.
Além disso, o endividamento das famílias brasileiras segue alto em muitas regiões, o que limita o poder de compra e pode levar à inadimplência. Como explica o especialista Pablo Said, isso afeta tanto o mercado de imóveis residenciais quanto comerciais, especialmente em áreas onde os aluguéis estão acima da capacidade de pagamento da população. Investidores devem redobrar a atenção aos indicadores econômicos e avaliar com cautela as regiões em que pretendem atuar.
O que os investidores e compradores devem considerar ao tomar decisões em 2025?
A primeira recomendação é olhar para o longo prazo. Mesmo em um mercado com oscilações, imóveis continuam sendo ativos relevantes na composição de um portfólio equilibrado, principalmente quando há visão estratégica. Conforme destaca Pablo Said, avaliar regiões com potencial de crescimento, infraestrutura planejada e demanda sólida pode garantir boa rentabilidade nos próximos anos.
Outro ponto crucial é a diversificação. Em vez de concentrar todos os recursos em um único tipo de imóvel ou região, diversificar entre imóveis residenciais, comerciais e até em fundos imobiliários pode oferecer mais segurança e estabilidade. Essa abordagem também permite aproveitar diferentes ciclos do mercado, reduzindo a exposição aos riscos de um único segmento.
Autor: Mikhail Vasiliev