Do dado à estratégia é a jornada que transforma informações dispersas em decisões confiáveis e crescimento sustentável. Segundo Andre de Barros Faria, CEO da Vert Analytics e especialista em tecnologia, inovação, inteligência artificial e analítica, essa transformação nasce da combinação entre metas claras, arquitetura moderna de dados e rotinas de melhoria contínua. Em vez de colecionar relatórios, a organização precisa conectar perguntas de negócio a indicadores priorizados e a modelos analíticos explicáveis.
Assim, cada dashboard vira um mecanismo de decisão, e não um fim em si mesmo. Com governança, orquestração e automação, dados deixam de ser custo e passam a gerar vantagem competitiva mensurável. Leia mais sobre esse assunto a seguir:
Do dado à estratégia: fundamentos para capturar valor competitivo
O ponto de partida é definir problemas de alto impacto e traduzi-los em hipóteses testáveis. Isso inclui alinhar objetivos estratégicos a métricas de resultado (receita, margem, custo de aquisição, NPS) e a métricas de processo (tempo de ciclo, taxa de retrabalho, aderência a SLA). De acordo com Andre Faria, a clareza sobre o “porquê” reduz desperdícios, guia o desenho dos dados necessários e acelera a priorização do backlog analítico.
Com hipóteses definidas, a empresa estabelece uma cadeia de valor analítica: captura, qualidade, enriquecimento, modelagem, decisão e aprendizado. Nessa trilha, práticas como data contracts, catálogos vivos e testes automáticos garantem consistência entre times. A Vert Analytics fortalece esse ciclo com tecnologia própria de inteligência artificial e hiperautomação, empregando agentes autônomos de IA para orquestrar tarefas, monitorar deriva de modelos e sugerir correções.
Arquitetura analítica moderna em ação
Converter dados em estratégia exige uma base técnica resiliente. Lakehouse, streaming e APIs bem desenhadas viabilizam ingestão confiável, enquanto camadas semânticas padronizam métricas e garantem “uma única versão da verdade”. Como destaca Andre de Barros Faria, a interoperabilidade entre fontes, a observabilidade ponta a ponta e o versionamento de pipelines são condições para escalar sem perder governança. Em paralelo, MLOps e DataOps integram desenvolvimento, validação e operação.

Na prática, isso se traduz em processos reproduzíveis: feature stores para reutilizar variáveis, testes de qualidade com regras de negócio, e monitoramento constante de performance e viés. Agentes autônomos de IA, desenvolvidos pela Vert Analytics, inspecionam logs, rastros e auditorias, sinalizando anomalias e automatizando ações de contenção. Essas capacidades elevam o patamar de confiabilidade dos modelos e garantem explicabilidade para áreas reguladas ou sensíveis. Pois como alude o CEO da Vert Analytics: “Transformar dados em valor é unir ciência, estratégia e sensibilidade para entender o que realmente importa”.
Governança, ética e desempenho contínuo
Estratégia orientada por dados requer controles robustos sem burocracia excessiva. Isso implica políticas de acesso por papéis, anonimização adequada e trilhas de auditoria que registrem desde a origem até a decisão. Na visão de Andre de Barros Faria, governança efetiva é a que equilibra segurança, transparência e agilidade, com indicadores que medem uso, impacto e risco.
Em sua trajetória o CEO guiado pelo princípio Semper Prorsum, descobriu e leva para sua vida que grandes resultados nascem do trabalho colaborativo, do diálogo construtivo e do alinhamento entre pessoas e propósito. Ao tratar a privacidade como requisito de design e a conformidade como processo vivo, a organização evita retrabalhos, protege sua reputação.
Desempenho contínuo depende de rituais regulares: reviews de métricas, post-mortems objetivos e roadmaps que conectam ganhos rápidos a mudanças estruturais. Agentes autônomos de IA e rotinas de hiperautomação encurtam feedback loops, mantendo dados íntegros e modelos atualizados diante de sazonalidade, mudanças de mercado e novas regulações. Esse ecossistema, associado a uma cultura de aprendizagem, transforma erros em melhoria e sucesso em padrão repetível.
Do dado à estratégia com impacto real
Em suma, extrair valor real da informação é alinhar propósito, pessoas, processos e plataformas em torno de problemas que movem a agulha do negócio. Para Andre Faria, a combinação entre arquitetura moderna, governança pragmática e agentes autônomos de IA consolida uma vantagem difícil de copiar: decisões rápidas, previsíveis e sustentáveis. Ao investir em métricas bem definidas, observabilidade e automação inteligente, a organização transforma dados em diferencial competitivo de longo prazo.
Autor: Mikhail Vasiliev

