Com a chegada do Setembro Amarelo, uma campanha nacional de conscientização sobre a prevenção do suicídio, Bagé se prepara para implementar um projeto inovador. Leonaldo Luna, presidente da União Nacional LGBT (UNA) – Rainha da Fronteira, apresentou à Câmara de Vereadores uma proposta para criar o Sistema Municipal de Prevenção ao Suicídio. Este sistema visa fortalecer as políticas de saúde mental na cidade, integrando-as às redes municipais e ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto propõe uma série de ações preventivas, como campanhas de conscientização e programas educacionais, além de oferecer atendimento psicológico e psiquiátrico para pessoas em risco. A iniciativa também busca parcerias com entidades privadas e outros entes federativos para garantir sua viabilidade e eficácia.
Luna destacou a importância de focar em grupos vulneráveis, especialmente a comunidade LGBTQIAPN+. Ele afirmou que “cada vida é preciosa, e cada gesto de cuidado pode salvar uma alma”, enfatizando a necessidade de criar uma rede de apoio psicológico e promover campanhas de conscientização para oferecer suporte a quem mais precisa.
O objetivo principal é garantir que ninguém enfrente suas dificuldades sozinho, promovendo o bem-estar da comunidade. A proposta visa investir em ações que assegurem apoio psicológico e emocional, fortalecendo a rede de suporte local.
Dionathan Almeida Amaral, secretário de organização da UNA, reforçou a importância do cuidado com o próximo. Ele destacou que “em uma sociedade unida, cada gesto de empatia e solidariedade conta”, sublinhando que a responsabilidade compartilhada fortalece a comunidade e promove um futuro mais justo e humano.
A proposta de Bagé é um passo significativo na direção de políticas públicas eficazes para a prevenção do suicídio, demonstrando um compromisso com a saúde mental e o bem-estar de todos os cidadãos. A iniciativa busca não apenas tratar, mas também prevenir, criando um ambiente de apoio e compreensão.
Com a implementação deste sistema, Bagé se posiciona como um exemplo de como as cidades podem abordar questões de saúde mental de forma integrada e inclusiva, garantindo que todos tenham acesso ao suporte necessário.